Direito Digital: O Que Estudar para Concursos e Exame da Ordem?

  • Categoria do post:Direito Digital
  • Última modificação do post:1 de abril de 2024
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Direito Digital para concursos

Neste post, exploraremos o universo do Direito Digital, um tema cada vez mais presente e relevante nos concursos públicos. Em nossa última postagem, discutimos sobre a 4ª revolução industrial e a transformação digital no Poder Judiciário. Hoje, mergulharemos fundo na Persecução Penal e nas novas tecnologias, abordando temas como crimes virtuais, cibersegurança, Deep Web, Dark Web, provas digitais, criptomoedas e lavagem de dinheiro. Prontos?

Perseguição Penal e Novas Tecnologias

O avanço tecnológico trouxe consigo desafios e debates constantes no mundo jurídico. No entanto, nosso ordenamento jurídico busca se adaptar, garantindo a segurança jurídica para a sociedade. O Direito Digital surge como resposta a esses desafios, exigindo dos profissionais uma visão interdisciplinar e preparo para lidar com novas modalidades de crimes.

Leitura sugerida: Lei nº 13.642/18 – atribuição à Polícia Federal para investigar crimes praticados por meio da internet.

Crimes Virtuais e Cibersegurança

Os crimes digitais têm sido alvo de intensos debates, especialmente no âmbito do Direito Penal. A internet, por sua natureza, possibilita uma série de novos desafios às autoridades, exigindo uma maior conscientização da sociedade sobre os riscos envolvidos. No entanto, é importante ressaltar que os meios digitais também permitem a identificação dos infratores de forma mais eficaz.

Leitura sugerida: Lei nº 13.441/2017 – alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente para investigação de crimes contra a dignidade sexual de criança e adolescente.

Deep Web e Dark Web

A internet é muito mais do que apenas o que vemos em nossos navegadores. A Deep Web e a Dark Web representam uma parte oculta da internet, onde é possível encontrar uma variedade de conteúdos não indexados pelos motores de busca tradicionais. É importante entender as diferenças entre essas camadas da internet para compreender melhor os desafios legais que enfrentamos.

Leitura sugerida: Lei nº 12.737/2012 – tipificação de crimes cibernéticos, conhecida como “Lei Carolina Dieckmann”.

Provas Digitais

No mundo digital, as provas têm características próprias, como o número de IP, que pode ser crucial em investigações criminais. O Judiciário tem se adaptado para aceitar e avaliar adequadamente as provas digitais, garantindo sua validade e integridade no processo legal.

Leitura sugerida: Arts. 439 a 441 do Código de Processo Civil de 2015 – Seção VIII – Dos Documentos Eletrônicos

Criptomoedas e Lavagem de Dinheiro

As criptomoedas representam um novo desafio para o combate à lavagem de dinheiro. Se por um lado oferecem benefícios, como transações mais rápidas e seguras, por outro podem ser utilizadas para atividades ilícitas devido ao seu anonimato. É fundamental que o Direito acompanhe essas mudanças e desenvolva mecanismos eficazes de regulamentação.

Leitura sugerida: Circular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 – diretrizes do Banco Central para prevenção da lavagem de dinheiro por meio da internet.

Cibercrimes Próprios e Impróprios

Os cibercrimes podem ser classificados como próprios, quando o crime é cometido diretamente por meio de um computador, ou impróprios, quando o computador é utilizado como instrumento para a execução do crime. Essa distinção é fundamental para compreendermos os diferentes tipos de crimes digitais e suas implicações legais.

Considerações Finais

O Direito Digital é um campo em constante evolução, e é essencial que os profissionais da área estejam preparados para lidar com os desafios que surgem nesse ambiente. Nos próximos posts, continuaremos explorando temas relevantes como contratos inteligentes, blockchain e algoritmos. Fique ligado no Blog para mais conteúdo sobre Direito Digital!

Autor

  • Alexandre Nakata é criador do MVG Estratégico para Advogados, onde ensina estratégias de marketing, vendas e gestão para profissionais da advocacia que desejam escalar seus resultados.

    Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), obteve nota máxima em sua monografia sobre Responsabilidade Civil no Direito Digital. Possui especializações em Direito Notarial e Registral pelo Damásio Educacional e em Direito Tributário pela Faculdade UniBF, além de ter cursado disciplinas de mestrado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) como aluno especial.

    Fundou e dirigiu a Nakata Advocacia e Consultoria Empresarial, escritório que atuava com processos judiciais e consultoria para startups e empresas de energia solar fotovoltaica. Em 2022, vendeu o negócio por seis dígitos para focar na educação jurídica e no desenvolvimento de advogados de alta performance.

    É autor dos livros: Livros: "Responsabilidade Civil no Direito Digital - Evolução, fundamentos e desafios" (2021) e "80 Lições sobre Marketing Jurídico, Vendas e Gestão que o Direito Não Ensina" (2024).

    Atualmente, dedica-se à produção de conteúdo, treinamentos e mentorias para advogados que buscam crescer na profissão de forma estratégica e sustentável.

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